Uma perspetiva de Santa Maria

Um aeroporto mudou a vida de uma ilha, fê-la crescer até ao primeiro mundo. Chegou a ser preciso uma carta de chamada para lá entrar. Mas, assim que a II Grande Guerra acabou e a tecnologia da aviação mudou, voltou a ficar perdida no meio do Atlântico. (1)

Não é possível falar da ilha de Santa Maria das últimas décadas sem falarmos do aeroporto. Tendo a 2º maior pista dos Açores (a primeira situa-se na base das Lajes, ilha Terceira), Santa Maria teve um papel de grande relevo na II Guerra Mundial.

No entanto, com o fim da guerra e com o aumento da autonomia dos aviões, a importância do aeroporto diminuiu drasticamente. 

Atualmente só existem breves registos da atividade fervilhante de Santa Maria. Mas a ilha não perdeu o glamour!

O controle aéreo dos voos entre a Europa e América continua a ser importante, recebe voos da companhia local SATA e eventuais escalas de voos particulares, bem como os grandes aviões de carga.

Hélio Rebelo, o autor desta reportagem fotográfica, junta duas das suas vantagens enquanto pessoa: o gosto pela fotografia e o facto de trabalhar no aeroporto.

Daí resulta um imenso acervo fotográfico do aeroporto, da sua dinâmica, das suas aeronaves e da sua imersão nas cores de Santa Maria (sobretudo quando as noites caem na ilha). (2)

Face à grande evolução das aeronaves, as imagens de Hélio Rebelo assumirão brevemente valor histórico e de referência. Dentro de alguns anos será possível recordar o aeroporto no início do século XXI, através deste trabalho.

(1) Fonte: sapo.pt

(2) Um acervo extenso de Hélio Rebelo pode ser consultado aqui.


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