A conferência terá transmissão em direto na página de facebook do IAC e são convidados o historiador Francisco Maduro-Dias, o presidente da direção da AGITA, Paulo Jorge Bettencourt e a guia intérprete Maria das Mercês Pacheco, para a conversa que será moderada por Andreia Fernandes, da direção do IAC.
Segundo os promotores do evento “com este iniciativa pretende-se despertar a consciência pública relativamente à diversidade do património e aos esforços necessários para o proteger e conservar.”
Angra do Heroísmo foi uma das primeiras cidades portuguesas a fazer parte da lista do Património Mundial da UNESCO. Algo que aconteceu a 7 de dezembro de 1983, pela sua localização geográfica (no meio do Atlântico Norte), pela sua história marítima (porto de escala obrigatório na Carreira das Índias e, como tal, de relevância no intercâmbio cultural e civilizacional) e pelo seu traçado urbano clássico, estável e categoricamente cosmopolita, apesar das suas pequenas dimensões.
Embora abalada por violento sismo em 1980, a cidade conserva ainda outros grandes monumentos, como as fortalezas de S. Sebastião e de S. Filipe, a Sé Catedral, a Igreja da Misericórdia ou o Palácio dos Capitães-Generais, além de um conjunto urbanístico de formas e desenhos autênticos.