Whale Watching num santuário de vida marinha

A caça à baleia foi durante muitos anos uma fonte importante de rendimentos dos açorianos e dos picoenses em particular. Tendo cessado a caça em 1984, foi iniciada uma nova atividade que não só não capturava as baleias (na realidade, cachalotes na sua maioria), como se assumia também como uma atividade lucrativa, ecológica e sustentável. Nascia assim o Whale Watching.

Segundo um dos mais destacados sites açorianos em matéria de whale watching, “Estar nos Açores, em especial nas Lajes do Pico, sem dúvida um dos 10 melhores locais do mundo para a observação de cetáceos, é de longe, a opção correcta. A pressão turística é ainda baixa, a quantidade e diversidade de cetáceos é elevada, tendo como fundo a magnífica paisagem da montanha do Pico.”

Falar de whale watching não se resume aos simples avistamentos de baleias (embora sejam a fonte de recordações inesquecíveis). Para além da diversidade das espécies observadas, o visitante adquire uma visão alargada do que representa o ecossistema dos mamíferos marinhos. Estes, sofrem de pressões mais subtis que vão desde a pesca industrial até às diversas formas de contaminação dos habitats.

Por outro lado, tem sido produzida legislação, tendo como objetivo regular e minimizar a pressão do chamado eco-turismo. As empresas que atuam no ramo do whale watching, têm como primeiro objetivo o cumprimento de regras que conduzam ao impacto mínimo no contacto com estes animais fantásticos. E não poderia ser de outra forma. Afinal, o whale watching é um pedido para entrar num dos maiores santuários do mundo de vida marinha.


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